Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher na América Latina, tivemos a alegria de ter a professora Alma Liebrecht como convidada especial. Foi uma sessão um pouco diferente com a destacada participação do “Octeto Feminino Brasileiro” e das “Quintetas del Brass”, novos conjuntos nascidos em 2020 que atestam o potencial e o talento feminino de que nos orgulhamos como latino-americanas.
Foi uma palestra precisa para continuar a apoiar a visibilidade da obra musical feminina, proporcionando-lhes um espaço onde se sintam confortáveis e sejam ouvidas. Agradecendo também à professora trompista Waleska Beltrami que atuou como moderadora desta sessão especial do Dia da Mulher na qual pudemos conhecer um pouco mais sobre a jovem professora Liebrecht em sua função de trompista profissional, mas acima de tudo com seus conselhos detalhados de como ela realiza os seus aquecimentos de rotina, que para ela representam um “bom dia” para a nossa embocadura e por isso considera que devemos evitar sobrecarregar os músculos com um aquecimento excessivo.
Exercícios de afinação, exercícios de ritmo baseados no recuo e até um exercício de manutenção da direcionalidade das frases e do ar através da subdivisão das notas foram algumas das propostas interessantes da professora Alma. Ao mencionar as diferentes facetas que enfrentamos como músicos, ele diz que não se prepara tanto para o papel em si (música de câmara, músico de orquestra, solista, etc.) ao invés disso se concentra na própria peça levando em consideração outros fatores que irão marque a diferença na execução … “nem todos os pianos são iguais” … “você tem que saber com quem está tocando” … “você tem que aprender as partes dos outros instrumentos”.
Em seus anos de experiência liderando os naipes de trompistas – principalmente do sexo masculino – ela aprendeu que deve se comportar de maneira muito profissional e justa. Nesse ponto da conversa, a questão das mulheres na área de instrumentos de sopro veio à tona e a professora Alma nos permitiu ver a dura realidade que ela teve que passar em vários momentos em sua carreira musical.
Foi um ato de coragem expor sua situação particular que era preocupante, real e comovente para todos. Algo tão específico como a vestimenta das mulheres músicas, ainda é uma questão que não foi superada por muitas das sociedades atuais e embora se saiba que a roupa faz parte de um todo no fato artístico em palco e também pode estar as necessidades específicas de cada intérprete, a diferença marcante que existe a este respeito entre homens músicos e mulheres musicistas é incompreensível. Infelizmente, muitos passaram por isso, experimentando pressão psicológica ou um equívoco em relação ao seu desempenho artístico. Por isso, durante a conversa, surgiu a frase chave “Deixe as mulheres sempre falarem!”
Obrigado a todos por aceitarem o convite e até o próximo 3º Encontro de Mulheres trompistas da América
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Fue una charla precisa para seguir apoyando la visibilización del trabajo musical femenino, aportandoles un espacio donde sentirse cómodas y ser oídas. Gracias también a la maestra cornista Waleska Beltrami quien sirvió de moderadora para esta sesión especial del Día de la mujer en la que pudimos conocer un poco más de la joven maestra Liebrecht en su faceta de cornista profesional pero sobre todo con sus consejos detallados en cómo ella realiza sus sesiones rutinarias de calentamiento que para ella representan el “buenos días” para nuestra embocadura y por eso considera que debemos evitar sobreesforzar nuestros músculos con un calentamiento excesivo.
Ejercicios para la afinación, ejercicios para el ritmo basados en el contratiempo e incluso un ejercicio para mantener la direccionalidad de las frases y el aire a través de la subdivisión de las notas fueron algunas de las interesantes propuestas de la maestra Alma. Al mencionar las distintas facetas que enfrentamos como músicos dice que no se prepara tanto para el rol en sí (música de cámara, músico de orquesta, solista, etc.) más bien se enfoca en la propia pieza tomando en cuenta otros factores que marcarán la diferencia en la ejecución… “no todos los pianos son iguales”… “hay que saber con quién estás tocando”… “hay que aprenderse las partes de los otros instrumentos”.
En sus años de experiencia liderando filas de cornistas -mayormente masculinas- ha aprendido que debe manejarse muy profesionalmente y con equidad. En este punto de la conversación el tema de la mujer dentro del campo de los instrumentos de metales salió a relucir y la maestra Alma nos dejó ver la cruda realidad que tuvo que atravesar en varios momentos de su carrera musical. Fue un acto de valentía el dejar al descubierto su situación particular la cual fue aleccionadora, real y conmovedora para todos.
Algo tan puntual como el código de la vestimenta para las mujeres músicos, todavía es un tema que no ha sido superado por muchas de las sociedades actuales y si bien es sabido que la vestimenta forma parte de un todo en el hecho artístico sobre el escenario y que también puede estar sujeto a las necesidades específicas de cada ejecutante, resulta incomprensible la marcada diferencia que existe al respecto entre hombres y mujeres músicos. Tristemente muchas han pasado por esto, experimentando presión psicológica o una concepción errada referente a su desempeño artístico. Por tal motivo durante la conversación surgió una frase clave “¡que las mujeres hablen siempre!”
Gracias a todas por aceptar la invitación y será hasta el próximo 3er Encuentro de Mujeres Cornistas Latinoamericanas!