Essa live foi gravada em outubro de 2020 e faz parte da série Retrospectiva Coronahorns/ Latinoamericahorns 2020.

Luiz Garcia é trompa solista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e esteve pela segunda vez conosco, porém agora abordando de forma mais específica conceitos técnicos e musicais de extrema importância para o nosso dia-a-dia.

Quando perguntado sobre fundamentos, manutenção de embocadura e resistência, ele nos disse: “Temos que buscar sempre por equilíbrio. Tocar de forma muito livre, sem muitos critérios, não é ter equilíbrio. Assim como tocar de forma exageradamente analítica, analisando e dando importância demais a possíveis causas de problemas, também não é sinônimo de equilíbrio e eficiência.

Tocar de forma equilibrada quer dizer pensar menos em algo como, por exemplo, a embocadura e mais em como se deseja soar – ou seja, mais no resultado musical desejado. De nada adianta fazermos exercícios específicos com força exagerada sem pensar em tocar com boa sonoridade, muito ar e muita musicalidade. Obviamente, não se deve menosprezar o trabalho técnico, porém a maneira de estudar precisa ser sempre o mais eficiente, inteligente, consciente e objetivo possível para que se possa evoluir e tornar a performance o mais parecido com o que se planeja durante o período de preparação”.

Além de um grande trompista, foi também um grande incentivador do projeto Coronahorns/Latinoamricahorns, oi participando como professor convidado, com suas participações nas Lives, e também gentilmente como tradutor em muitas delas.

Luiz Garcia – OSESP

Español

Luiz García es trompa solista de la Orquesta Sinfónica del Estado de São Paulo (OSESP) y estuvo con nosotros por segunda vez, pero ahora aborda de manera más específica conceptos técnicos y musicales de extrema importancia para nuestra vida diaria.

Cuando se le preguntó sobre fundamentos, mantenimiento de la boca y resistencia, nos dijo: “Siempre hay que buscar el equilibrio, tocar con mucha libertad, sin muchos criterios, no es tener equilibrio, asi como tocar de forma analítica exagerada, analizando y dando importancia”. demasiado a las posibles causas de los problemas, tampoco es sinónimo de equilibrio y eficiencia, tocar de forma equilibrada significa pensar menos en algo como, por ejemplo, la boquilla y más en cómo quieres sonar, es decir, más en el resultado musical deseado.

De nada sirve hacer ejercicios puntuales con fuerza exagerada sin pensar en tocar con un buen sonido, mucho aire y mucha musicalidad”. Obviamente, no se debe subestimar el trabajo técnico, pero la forma de estudiar debe ser siempre la más eficiente, inteligente, consciente y objetiva. posible evolucionar y hacer el desempeño lo más similar a lo planeado durante el período de preparación “.

Textos : Paula Graziele Guimarães / Jorge Montoya.